Jikunahaty

Uns dos primeiros registros deste futebol foram feitos pelo Marechal Candido Rondon e ganhou grande visibilidade quando o presidente americano Roosevelt passou pelo Brasil em uma das suas expedições juntamente com Rondon, registrou e relatou ao mundo o futebol indigena ganhando uma grande visibilidade, com o nome HeadBall (futebol de cabeça).

Jikunahaty (na língua aruak, tronco linguístico dos Paresí) é um jogo de futebol masculino disputado com uma bola de mangaba de cerca de 13cm. A principal característica do jogo é o arremesso de bola, usando somente a cabeça, entre as equipes dispostas em um campo retangular dividido em duas partes por uma linha riscada no solo. Cada equipe tem que rebater a bola, a equipe que deixar a bola passar é ponto para equipe adversaria.

Os indígenas paresí atribuem a criação do esporte a Wazare, uma entidade mitológica. Foi ele quem distribuiu o povo paresí pelas suas terras e, antes de voltar a seu mundo, celebrou uma grande festa. Durante essa comemoração, Wazare mostrou que é a cabeça que comanda o corpo, e poderia também ser usada para demonstrar habilidades físicas, e assim criou o Jikunahaty.

Há relatos dos mais velhos, que antigamente todas as equipes teria ter um apostador, onde o mesmo deveria postar bens pessoais valiosos que ele tinha, como um cocar, pulseiras e muitas vezes foram apostadas até as filhas. Atualmente, o jogo era exclusivo entre os indígenas do povo Haliti Paresí, que se espalhou até entre outros povos indígenas, obedecendo as mesmas regras e não se pratica muito as apostas.

Ou seja, podemos considerar que o nosso futebol indígena é o primeiro futebol do Brasil e possivelmente do mundo.

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